O cultivo de maracujá-doce, em pomares comerciais, é feito com o uso de espaldeiras. O modelo mais utilizado é o de “espaldeira em T”, em que vigas horizontais, perpendiculares ao alinhamento da espaldeira, são presas na parte superior dos mourões. Nas extremidades da viga e em seu centro estendem-se três fios de arame, que servem como apoio para os ramos do maracujazeiro. A condução da planta até os arames é feita em haste única, o que significa que o produtor deve realizar desbrotas periódicas no maracujazeiro. Atingida a altura desejada, o produtor corta a ponta da haste e escolhe duas brotações laterais para formar os cordões horizontais, um para cada lado do maracujazeiro. Desses cordões sairão os ramos produtivos.
A propagação do maracujá-doce pode ser feita por estacas ou por sementes. É importante que o produtor utilize sementes ou estacas de diferentes plantas matrizes, já que pés de maracujá-doce podem ser auto-incompatíveis, ou seja, o pólen que eles produzem pode ser incapaz de fecundar as próprias flores. Em relação à adubação, o maracujazeiro-doce é muito exigente em cálcio. Em pomares em produção, é recomendada a aplicação anual de pelo menos 1 kg de calcário por planta.
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