Nome popular: goiabeira Nome científico: Psidium guajava L Família botânica: Myrtaceae Origem: América tropical A goiaba (Psidium guajava) é uma fruta nativa da América tropical e fácil de encontrar em todas as regiões do Brasil. Tem forma arredondada ou ovalada, casca lisa ou ligeiramente enrugada e a cor pode variar entre o verde, o branco ou o amarelo. Conforme o tipo, a cor da polpa também varia entre o branco e o rosa-escuro ou entre o amarelo e o laranja-avermelhado. A fruta pode ser consumida ao natural, mas também é excelente para se preparar doces em pastas, sorvetes, coquetéis e a tão conhecida goiabada. Ao natural contém bastante vitamina C e quantidades razoáveis de vitaminas A e do complexo B, além de sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. De modo geral, não tem muito açúcar e quase nenhuma gordura, sendo indicada para qualquer tipo de dieta e, de preferência, deve ser comida crua, pois é a forma em que conserva todas as suas propriedades nutritivas, principalmente a vitamina C. É indicada para pessoas de todas as idades, podendo constar de qualquer tipo de dieta. Só deve ser evitada por aqueles que possuem aparelho digestivo delicado, ou que tenham problemas intestinais (diarréias, estomatites). Sob a forma de chá, é eficiente em gargarejos, nas infecções da boca e garganta, ou para lavagens de úlceras e irritações vaginais. A maioria das pessoas não sabe, mas a goiaba contém mais vitamina C do que o limão, constituindo-se em uma ótima fonte desta vitamina, sem falar que á mais doce e mais saborosa. A vitamina C atualmente é uma das vitaminas mais conhecidas e utilizadas pela população em geral, e não é para menos, a vitamina C tem propriedades como auxiliar na produção de colágeno, melhorar a absorção de ferro, aumentar a imunidade contra doenças bacterianas e virais, entre outras. A goiaba vermelha é benéfica na redução do colesterol e da pressão sangüínea. Isso porque a fruta é rica em Licopeno e em fibras solúveis. Este tipo de fibra possui a capacidade de se ligar aos ácidos biliares interferindo na absorção de gorduras. A ingestão de um pedaço de goiaba vermelha por dia pode reduzir consideravelmente os níveis de pressão arterial, do colesterol e triglicérides. É considerada pelos nutricionistas como uma das frutas mais completas e equilibradas, por apresentar altos teores de fibras, sais minerais e vitaminas, principalmente a C. Na medicina popular é recomendada no combate ao escorbuto e diarréia. O consumo da fruta in natura ainda é pequeno, estimado em 300 g/per capita/ano, embora a goiabada seja um dos doces mais apreciados pelos brasileiros. Características da planta Árvore com até 7 m de altura, tronco com casca escamante e avermelhada. Folhas pilosas na face superior quando jovens. Flores brancas que surgem de setembro a novembro. Fruto Forma ovóide, de coloração verde-amarelada quando maduro, muito aromático. Polpa abundante que envolve muitas sementes, duras, pequenas e de formato reniforme. Surgem de dezembro a marco. Cultivo Propagação por enxertia. Planta rústica que prefere regiões de clima quente e suporta até geadas leves. Não é exigente quanto ao solo, porém desenvolve-se melhor em terrenos férteis, drenados e profundos. Pimentel Gomes nos diz que a goiabeira é originária da América tropical, em especial da região do Brasil e das Antilhas, onde pode ser encontrada em grande variedade. Sua enorme dispersão no continente americano teria ocorrido, provavelmente, em virtude da atração irresistível que os pássaros e outros pequenos animais têm por seu delicado e penetrante perfume. Da América do Sul e Central, a goiaba foi levada pelos navegantes europeus para as colônias africanas e asiáticas, espalhando-se por todas as regiões tropicais do globo. Planta rústica que cresce em todo tipo de solo graças à sua extrema vitalidade e resistência, a goiabeira pode ser cultivada até mesmo em regiões subtropicais. Hoje em dia, a goiaba é bastante comum na África, na Ásia e na Oceania, locais onde ocorre de maneira subespontanea ou cultivada, ocupando extensas áreas como em suas terras de origem. Eurico Teixeira afirma que a diversidade de nomes indígenas existentes para designar o fruto da goiabeira demonstra que a goiaba é planta de distribuição vasta e bastante antiga: xaixocotl, no México; shuinto na língua quéchua do Peru; guayaba ou guava nas Antilhas; araçaíba, araçá-guaçu, araçá-goiaba ou goiaba no Brasil. Aliás, as denominações dadas à fruta, no Brasil, fazem lembrar a grande semelhança existente entre a goiaba e o araça. De fato, a goiabeira e o araçazeiro têm certa proximidade e o sabor de seus frutos é muito semelhante. No Brasil, as folhas e os botões florais da goiabeira são de ampla utilização na medicina caseira, sendo a sua infusão comumente aplicada no tratamento de desarranjos intestinais, especialmente infantis. A espessa, porém tenra, casca de seus frutos contém altos teores de tanino, o que a torna indicada para a indústria cosmética, em formulações destinadas ao cuidado de peles oleosas e em preparados antitranspirantes. De polpa branca ou vermelha, contendo as vitaminas A, B e C, a goiaba, quando amadurece, é fruta doce. Antigamente, no tempo da infância de nossos pais e avós, a goiaba era a dona absoluta dos pastos, dos quintais e dos pomares caseiros. Suas árvores, que frutificam em abundância, produziam em tamanha quantidade que sobravam frutas para os insetos, para os passarinhos, para os animais e para as brincadeiras da criançada. E ainda dava para fazer uma infinidade de doces, compotas e geléias.
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