Não só aos olhos, as flores agradam como também ao paladar. Sim! Existem espécies florais que são comestíveis e, em vez do vaso, podem ir direto do jardim para a travessa dar um toque especial a uma receita culinária. Além de oferecerem um visual exótico e sofisticado ao prato, às papilas gustativas proporcionam um sabor que pode ser tanto único quanto remeter ao de algum alimento.
No caso da capuchinha (Tropaeolum majus L.), a lembrança é do agrião. Picante como a hortaliça, suas folhas verdes e arredondadas são ótimas para fazer sucos, chás e infusões. Ressalte-se que devem ser oriundas de cultivos sem uso de agrotóxicos e que a ingestão de bebidas à base da planta não deve ser exagerada, pois a irritação gástrica é um efeito colateral do consumo em excesso.
Dotada de muito betacaroteno e vitamina C, a capuchinha ainda é tida como fonte de propriedades benéficas à saúde do ser humano. Popularmente, é recomendada para tratamento de infecção urinária, escorbuto, falta de apetite, problemas digestivos e doenças na pele.
A planta, originária da região dos Andes, na América do Sul, e também conhecida como chagas, flor-do-sangue e agrião-do-méxico, entre muitos outros nomes, é uma opção de plantio rentável e de execução fácil.
Para decoração de ambientes ou para consumo nas refeições, a capuchinha tem cultivo simples, sem demandar muitos cuidados e com brotação e florescimento rápidos. Uma muda ou um galho é o suficiente para o produtor rural iniciar a lida com a cultura.
Avaliações
Não há avaliações ainda.