Nome popular: Figueira Nome popular da fruta: Figo Nome científico: Ficus carica L Família botânica: Moraceae Origem: Região do Mediterrâneo Figo Figo “Parece tora de dúvidas que esta espécie é originária da Cária dos antigos, vasta região daAsia Menor… Porém, para maior facilidade de compreensão, diz-se simplesmente originárioda bacia do Mediterrâneo de onde muito cedo foi levada para outros países Países bem distantes. Quanto ao seu aproveitamento na alimentação humana, é certamente tão antigo que seperde na noite dos tempos; registra-se entre o homem das habitações lacustres 770 h m daIdade da Pedra e emaranha-se na mitologia grega. ” DICIONÁRIO DAS PLANTAS ÚTEIS DO BRASIL e das exóticas cultivadas M. Pio Corrêa (1926) Características da planta Árvore de crescimento amplo que pode atingir até 8 metros de altura. Caule tortuoso de casca cinzenta e lisa, ramos frágeis. Folhas recortadas em 5 a 7 lobos. Flores muito pequenas, desenvolvem-se no interior da chamada fruta do figo, quando ainda verdes. O figo é uma fruta altamente energética, por ser rica em açúcar. Entre os sais minerais que contém destacam-se o Potássio, o Cálcio e o Fósforo, que contribuem para a formação de ossos e dentes, evitam a fadiga mental e contribuem para a transmissão normal dos impulsos nervosos. O figo seco é ótimo alimento para as pessoas que gastam muita energia em exercícios musculares. Já o figo fresco é considerado expectorante pela sua eficácia contra inflamações do aparelho respiratório (tosse, catarros). O figo seco, bem triturado e aplicado em compressas quentes, amadurece e desfaz abcessos e furúnculos. As sementes fazem dele um laxante ativo e suave, estimulando a musculatura do intestino. A água de figos (secos ou frescos), tomada pela manhã, em jejum, e à noite ao deitar, normaliza a função intestinal, além de auxiliar a expulsão de vermes intestinais O figo é recomendado para os que sofrem de doenças do fígado e vesícula biliar. Já os que sofrem de acidez do estômago, artrites ou são obesos, devem evitá-lo. Em boas condições, o figo fresco conserva-se na geladeira por até uma semana e seu período de safra vai de janeiro a abril. Fruto A estrutura carnosa e suculenta de formato periforme, comestível, de coloração branco-amarelada até roxa, conhecida como “figo’, encerra em seu interior os inúmeros frutos desta espécie, que são frequentemente confundidos com sementes. Cultivo Adapta-se a qualquer tipo de solo, preferindo os profundos e permeáveis. Porém, requer clima temperado, não suportando geadas. Sua multiplicação se dá por estaquia. Frutifica conforme a poda ou o ano todo Presume-se que as primeiras figueiras, com toda a sua história e seus mistérios, tenham chegado às terras brasileiras já no século XVI. Figueiras de todos os tipos, muitas delas improdutivas ou geradoras de frutos não comestíveis, espalharam-se por todo o continente. Segundo Pio Corrêa, porem, até o início deste século o plantio do figo bom para comer – o Ficus carica era muito disperso no Brasil e as quantidades produzidas, insignificantes. Embora excelentes variedades de figueiras – originárias, em grande parte, da Espanha, de Portugal e do norte da África – tivessem se aclimatado perfeitamente a diferentes regiões do país, seu cultivo não ultrapassava o limite das chácaras urbanas e dos quintais das fazendas. Foi entre os anos 10 e 20 deste século, que se iniciou o plantio de figueiras na região mineira de Poços de Caldas, destinando-se sua produção inicial basicamente ao consumo local e à indústria caseira de doces e compotas. Sob a orientação do Instituto Agronômico de Campinas, logo após a queda da produção cafeeira no início dos anos 30 e, muitas vezes, em substituição à mesma, deu-se um grande impulso à produção de figos associada à de uvas no Estado de São Paulo. Ali destacavam-se as regiões compreendidas entre Campinas, Itatiba, Valinhos e Jundiaí, e São Paulo e Mogi das Cruzes, sendo algumas delas, até os dias de hoje, bastante produtivas. O fruto da figueira é comumente identificado com o figo, propriamente dito. No entanto, este não passa de um receptáculo carnoso, de casca fina e macia, em cujo interior encontram-se os verdadeiros frutinhos, as sementinhas e os restos das flores da figueira sendo, todo o conjunto, com-pletamente comestível. Por dentro, a massa rosada ou esbranquiçada é refrescante e se desmancha na boca, podendo variar o seu sabor entre o insípido e o muito doce. Muito delicados, os figos machucam-se facilmente, o que dificulta o seu acondicionamento, preservação, transporte e comercialização in natura. Por esse motivo, desde os primórdios de sua utilização pelo homem, aprendeu-se a aproveitar de outras formas suas qualidades “altamente nutritivas e inocentes”, como diz Lúcia C. Santos, e seu sabor sofisticado ao paladar. Assim, de acordo com a sua destinação futura,sejam provenientes de pomares caseiros ou comerciais, os frutos das figueiras devem ser colhidos em diferentes estágios de maturação: os figos verdes se destinam basicamente à confecção de doces em compotas; os inchados são usados para a produção do figo-rami, espécie de passa de figo; os maduros são para a produção de doces em pasta ou figada, ou ainda para o consumo in natura. Conforme as características de suas flores e formas de frutificação, existem quatro tipos gerais de Ficus carica: Caprifigo, Smirna, Comum e São Pedro Branco, sendo que as variedades mais cultivadas em todo o mundo pertencem ao tipo Comum. No Brasil, ocorre o mesmo: a variedade Roxo de Valinhos (município do interior de São Paulo onde a produção de figos é bastante antiga e volumosa) é a mais cultivada comercialmente e pertence, também, ao tipo Comum. Entre as principais características dessa variedade de figueira está a sua rusticidade que, acrescida do vigor e da boa produtividade que apresenta, faz do figo uma cultura lucrativa e de grande interesse. A figueira se desenvolve bem nas regiões subtropicais temperadas, mas tem grande capacidade de adaptação climática. Pio Corrêa exemplifica elegantemente essa qualidade da figueira dizendo que ela é capaz de se adaptar “às condições de existência as mais diversas e até as mais opostas” e que, por esse motivo, pode ser encontrada “desde a beira-mar, nas dunas ardentes da Líbia, até as planícies frias dos Andes, a mais de 3 mil metros de altitude”. No Brasil, exemplo de adaptabilidade é o sucesso obtido em culturas tanto no Estado do Rio Grande do Sul, em região de clima frio, como nas regiões serranas do Estado de Pernambuco, no nordeste quente do país. Essa capacidade de adaptação se reflete, também, no porte da árvore, que pode variar muito dependendo do clima da região em que tenha nascido e do tratamento que lhe for dispensado. Nas regiões próximas ao Mar Mediterrâneo que Ihes deram existência, quando deixadas à vontade para crescer, as figueiras chegam a atingir o porte de árvores enormes. Por outro lado, quando são parte de pomares mantidos sob poda drástica, nos climas do sul do Brasil, as figueiras podem ser conduzidas de forma a não ultrapassarem o porte arbustivo. A figueira A figueira é uma árvore frutífera da família da Ásia Menor, tendo daí se expandido para a região do Mediterrâneo. Hoje acha-se aclimada no Brasil, para onde foi trazida no século XVI.O figo, do ponto de vista botânico, não é o fruto, mas a polpa das infrutescências da figueira. Utilidades Medicinais Boca, doenças da – Comer o figo cozido em leite. Descascá-lo e picá-lo antes de cozer. Calos – Aplicar localmente o suco leitoso das folhas e ramos da figueira. Caspa – Macerar figo seco juntamente com sal e limão. Massagear o couro cabeludo com este preparado. Constipação intestinal – Recomenda – se substituir, ao longo de semanas, pelo menos uma refeição diária por figos. Expectoração – Cozinhar o figo, descascado e picado, em leite e um pouco de mel. Compor uma refeição com este preparado. Usar quente. O infuso das folhas de figueira é também recomendado. Feridas – Aplicar localmente o suco de folhas de figo ou a pasta de figo. Garganta, doenças da – Cozinhar o figo descascado. Com a água deste decocto gargarejar. Inflamações em geral – Cozinhar o figo, descascado e picado, em água. Fazer refeições exclusivas deste preparado. Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br Figo Da família das moráceas, o figo é o fruto carnoso da figueira, conhecida desde os primórdios da humanidade, mencionada até mesmo na Bíblia. Há um relato no Velho Testamento de que “Adão e Eva esconderam-se do Senhor atrás de uma figueira, com cujas folhas se cobriram, e receberam de Deus um figo cada para se alimentarem no caminho”. No Brasil, o figo começou a ser plantado pelos portugueses, ainda no século XVI. Existem mais de 150 variedades de figos, com cores que vão do branco ao verde, marrom, vermelho, roxo e até o preto. A casca é fina e delicada e a polpa rosa ou vermelha, cheia de minúsculos grãos. Figo, fruta nativa da região mediterrânea, é cultivado no Sul e Sudeste do Brasil. Fruto comestível da figueira, árvore da família das moráceas. Possui formato parecido com o de uma pêra, tem entre 3 e 7 cm. Pode ser roxo, vermelho, verde, amarelo ou preto. Apresenta casca áspera, com uma abertura na parte superior, e interior formado por minúsculos frutos denominados aquênio. O figo é nativo das regiões próximas do Mar Mediterrâneo. No Brasil, é cultivado principalmente no Sul e nos planaltos do Sudeste. Com irrigação, pode ainda ser cultivado nas serras e planaltos do Nordeste. Variedades São conhecidas mais de 30 variedades de figo. A fruta possui as vitaminas A, B1, B2, B5, e C. Possui os seguintes sais minerais: potássio, cálcio, fósforo, sódio, magnésio, cloro e ferro. É laxante, digestivo e diurético. Faz bem para o fígado, é depurativo do sangue e desintoxicante, além de nutritivo porque apresenta grande quantidade de açúcar natural, aproximadamente 15%. Já os figos secos aumentam o seu teor de açúcar em até 60%. Rico em potássio, quando seco, o figo tem o valor calórico e mineral triplicado e a quantidade vitamínica reduzida pelo processo de desidratação. A fruta é uma fonte de benzaldeído, um agente anticancerígeno, e de flavanoides, antioxidantes. O figo contém também enzimas que ajudam a digestão, além de fibras, e é ótimo para quem sofre de problemas ósseos. O figo fresco é considerado um poderoso expectorante. Já o seco é ótimo para quem tem bastante desgaste físico. Podem ser usados no tratamento de furúnculos, abscessos e aftas. Deve ser evitado por pessoas obesas e por quem sofre de acidez do estômago e artrite.
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